O DILEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA


Atualmente, a chamada "participação política" é tema recorrente no debate acerca da cidadania do brasileiro. Ouve-se por aí que o "brasileiro é passivo, politicamente falando, e tem que participar mais das decisões políticas". Este discurso do senso comum é fato marcante, impulsionando diversos pensadores do meio político a criarem formas para que tal participação seja mais efetiva. Todavia, qual é a verdadeira importância da participação política? O brasileiro é ativo nas decisões políticas? Como ampliar (ou manter) esta participação?

A participação política é algo chave para a vida das pessoas. Do preço do pão, da farinha, dos eletrônicos, da sua conta de água, de luz ou telefone, a maioria das relações existentes entre as pessoas envolve a política. Por isso, há esta necessidade de se participar, pois somente com tal ação as decisões tomadas pela elite dos políticos podem ser alteradas, beneficiando a grande parcela da população brasileira.

Neste campo da participação, alguns argumentam que os brasileiros se sentem excluídos do processo político, por culpa dos próprios políticos, que não atendem os anseios do povo e são corruptos. Outros que esta massa populacional não conhece como funcionam os poderes, as articulações, ou seja, o "jogo da política". Intermediando tais argumentos, creio que há essa sinestesia: uns não se interessam, enquanto outros estão desiludidos.

Para ampliar o interesse e, consequentemente, a participação dos cidadãos nos processos políticos, partidários e eleitorais, a importância de uma reforma política, garantindo credibilidade às instituições da política é essencial. É uma das formas para despertar o esta atividade, bem como o constante trabalho de conscientização, garantindo informação e formação aos brasileiros em geral.

Talvez essas medidas sejam – ou não, as mais eficazes para garantir, ampliar e difundir o interesse do brasileiro por participar e entender política. Mas, é uma tentativa para que as gerações futuras possam compreender que a política está onipresente na vida das pessoas.

* Tiago Valenciano
Acadêmico do 3º ano de Ciências Sociais - UEM - PIBIC/CNPq-FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA-UEM
Dono do blog: www.tiagovalenciano.net

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

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