Redes sociais derrubam campanha da J&J

A Johnson & Johnson lançou no final de setembro uma campanha criada pela Taxi de Nova York e com veiculação na internet e em revistas para divulgar o Motrin, uma linha de remédios para dores musculares.

Em uma espécie de consenso alimentado por opiniões de blogueiros e usuários de Twitter que começaram a ser emitidas somente na última sexta-feira, 14, a peça foi acusada de utilizar um tom inconveniente para divulgar o remédio para mães que carregam seus bebês em suportes junto ao corpo.

A peça trazia uma série de frases, que tentavam se conectar com as mães ressaltando as dores trazidas pelo ato de se carregar uma criança (e monstrando o remédio como solução para elas). Alguns críticos notaram que a peça tratava os bebês como acessórios. "Vestir seu bebê perece estar na moda", é a frase que abre o vídeo.

E desde que o assunto começou a pipocar na esfera online até a retirada da peça do ar, inclusive com um pedido de desculpas no site da Motrin, passaram-se apenas dois dias.

A blogueira Jsessica Gottlieb, que tem mais de 1 mil seguidores no Twitter começou a criticar a campanha na última sexta-feira, 14. No sábado, Katka Presnal, com 4,2 mil seguidores, coletou mensagens de mães revoltadas e as editou em um video de 9 minutos postado no Youtube (abaixo), e que já ultrapassou a marca de 53 mil visualizações até a tarde desta quarta-feira, 19.

O impacto foi sentido imediatamente na Johnson&Johnson. A divisão de saúde da empresa, chamada McNeil Consumer Heathcare, tirou o site motrin.com do ar, e a diretora de marketing Kathy Widmer começou a se desculpar dos blogueiros por e-mail. Nem anunciante e nem agência comentaram o tema.

Com informações do AdAge.

Comercial:


Vídeo-protesto no Youtube:

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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